AUMENTO PENIANO E BIOPLASTIA PENIANA ( ENGROSSAR PENIS ): PERGUNTAS E RESPOSTAS
O aumento do penis é um procedimento relativamente novo no campo da cirurgia plástica estética e envolve a bioplastia peniana [2][6][7], que possui objetivo de engrossar o pênis, e a cirurgia do ligamento suspensor [1][3][4][8], que pode aumentar o seu comprimento. Como um dos requisitos fundamentais para o sucesso de qualquer cirurgia é o total esclarecimento do paciente, nós preparamos esse artigo para você com as dúvidas mais comuns a respeito da cirurgia de aumento peniano. Embora esse FAQ possa não esclarecer todas as suas dúvidas sobre o assunto, poderá lhe ajudar a entender melhor alguns dos aspectos envolvidos no procedimento para aumento do penis.
Q: O que é a cirurgia de aumento do pênis ( faloplastia ) ?
R: O procedimento cosmético foi iniciada por Dr. Long [1], Professor de Cirurgia Plástica, Wuhan, China. Em 1984, um jovem que teve seu pênis arrancado por um cão durante a infância, pediu ao Dr. Long, se ele poderia aumentar seu pênis para que ele pudesse se casar. Um processo de reconstrução utilizando diversas técnicas da cirurgia de plástica foi então realizada com sucesso. A partir daí, Dr. Long passou a oferecer o seu conhecimento e habilidade para pacientes da cirurgia plástica estéticas que, embora possuissem um tamanho de pênis normal, estavam descontentes com o seu comprimento e/ou grossura. Com o avançar do tempo, as técnicas foram aperfeiçoadas, com diversos artigos científicos sobre o tema sendo realizados ao redor do mundo, o que tornaram a cirurgia de aumento peniano [1] ( cirurgia do ligamento suspensor e bioplastia peniana ) uma realidade nos dias atuais. A cirurgia do ligamento suspensor tem propósito de aumentar o comprimento, enquanto a bioplastia peniana tem função de engrossar o penis. Atualmente, no Brasil é considerado um procedimento experimental pelo Conselho Federal de Medicina e possui sua indicação formal para individuos com micropenis.
Q: Como é realizada a cirurgia?
R: A cirurgia é realizada em uma unidade ambulatorial sob sedação oral e anestesia local. No caso da cirurgia do ligamento suspensor, é realizada uma incisão na região pubiana, que após cicatrizada fica praticamente imperceptível, escondida nos pelos pubianos. O corpo do pênis é então liberado de seus ligamentos que o prendem à sínfise púbica. Com isso a parte que ficava escondida nessa região é exteriorizada, promovendo um aumento da porção externa do penis, principalmente em estado flácido.
Confira esse vídeo explicativo do Youtube sobre a Cirurgia para Aumento Peniano
No pós-operatório deve ser utilizado um aparelho de tração ( extensor peniano ) para impedir que o processo normal de contração cicatricial anule os ganhos obtidos com a cirurgia. Na bioplastia peniana não há cortes, apenas uma pequena punctura por onde é realizado a injeção de biomateriais compatíveis com o organismo humano, que irá aumentar a circunferência ( engrossar ).
Q: A cirurgia afeta a sensibilidade do penis ?
A: Geralmente após o periodo de recuperação, não se observam alterações na sensibilidade do pênis. Entretanto, alterações transitórias devido ao inchaço e hematomas pós operatórios são normais depois de qualquer cirurgia. Perda permanente da sensibilidade é uma complicação extremamente rara. Para saber a lista detalhada de possíveis riscos e complicações relacionadas ao procedimento, agende uma consulta de avaliação com o seu médico e tire todas as suas dúvidas.
Q: O funcionamento do pênis é afetado?
A: O procedimento não altera o mecanismo de ereção do penis ou a potência do mesmo, tendo finalidade apenas estética. Embora não afete a potência ou qualidade da ereção, muitos pacientes referem uma melhora na atividade sexual devido a um maior sentimento de auto confiança [2] proporcionado pela cirurgia.
Q: Quem é um bom candidato para cirurgia do ligamento suspensor e bioplastia para engrossar o penis?
R: Qualquer paciente que sinta uma inadequação com relação ao tamanho de seu penis e que possua boa saúde e uma expectativa realista a respeito do procedimento, deve procurar o seu médico para avaliar se seria um bom candidato para cirurgia de aumento peniano. Fumantes são aconselhados a cessar o fumo por duas semanas antes e, por pelo menos dois meses após a cirurgia, já que o mesmo interfere com o processo de cicatrização normal do organismo. Atualmente, no Brasil é considerado um procedimento experimental pelo Conselho Federal de Medicina e possui sua indicação formal para individuos com micropenis.
Q: Quais são os riscos desse tipo de procedimento?
R: Embora a técnica não seja complexa, sendo realizada apenas com anestesia local e sedação oral, o local é uma região extremamente delicada para qualquer paciente. Os pacientes têm apenas um pênis e, portanto, é importante que eles esclareçam TODAS as suas dúvidas com o seu médico. As perguntas devem ser respondidas antes e não após o procedimento.
Q: Quanto tempo dura o ato cirúrgico?
R: O procedimento de aumento peniano através da cirurgia do ligamento suspensor possui duração média de 2h, já a bioplastia peniana para engrossar o penis, dura em torno de 40min.
Q: Quando posso voltar a trabalhar?
A: Tarefas leves podem ser retomadas em uma semana, mas o melhor é tirar pelo menos duas semanas de férias do trabalho, especialmente se ele for extenuante.
Q: Quando posso retomar minha atividade sexual?
R: É recomendado que o paciente se abstenha de atividades sexuais por pelo menos 4 semanas.
Q: O que deve ser esperado durante o período de cicatrização?
A: O pênis e o escroto podem ficar normalmente inchados e arroxeados por duas a três semanas. A dor é leve, controlada com medicação analgésica por via oral. A cicatriz na região púbica ( cirurgia do ligamento suspensor ) pode levar vários meses para desaparecer e suavizar, mas fica escondida entre os pelos pubianos e não costuma ser motivo de preocupação. No caso da bioplastia peniana não há cicatriz visível, apenas uma punctura, semelhante a uma injeção.
Q: Quanto o pênis pode ser aumentado ( em comprimento e circunferência )?
R: A quantidade varia de acordo com cada indivíduo. Atualmente, não há como determinar o ganho que será obtido pelo indivíduo antes da cirurgia, sendo esse ganho em comprimento determinado pela própria anatomia do paciente. A partir de 1/2 a 2 centímetros [8], é uma estimativa razoável, conforme estudo publicado no European Association of Urology. Portanto, os homens que possuem um tamanho do penis maior do que a média devem considerar cuidadosamente os riscos e benefícios antes da cirurgia. Além disso, o uso de pesos (ou outros meios de tração) [5] ligado ao pénis após a cirurgia não só mantém o novo comprimento, mas também pode adicionar o comprimento adicional. No procedimento para engrossar o penis, espera-se um ganho de cerca de 30% em relação a circunferência inicial, após a realização da bioplastia peniana.[6][7]
Q: Como é o acompanhamento após a cirurgia do ligamento suspensor e a bioplastia peniana?
A: Os pacientes geralmente passam em uma consulta de revisão no dia seguinte. Os curativos são trocados e as instruções são dadas em relação ao banho e outras atividades. Recomenda-se que os pacientes utilizem roupas leves e soltas no dia da cirurgia e durante o período de cicatrização precoce. A próxima visita é de dois a três dias mais tarde, altura em que a maioria dos pacientes são capazes de iniciar seus cuidados própria ferida. Suturas são removidas de 7-10 dias pós-operatório.
Pesos de chumbo ou outras formas de tração ( extensor peniano ) [5] são iniciadas poucas semanas após a retirada dos pontos, quando as incisões já estão cicatrizadas. Recomenda-se aos pacientes que realizaram a cirurgia do ligamento suspensor em manter a tração por até 6 meses após a cirurgia. Isto reduz a possibilidade de retração cicatricial,e pode proporcionar ganhos adicionais no pós operatório, devido ao estiramento dos tecidos que não foram cortados no momento da cirurgia. No caso da bioplastia peniana, recomenda-se utilizar o aparelho extensor por 30 dias, de forma a manter a modelagem realizada pelo cirurgião.
ATENÇÃO : Esse artigo informativo foi baseado na bibliografia científica abaixo. As informações contidas aqui são somente de caráter geral, educativo e de divulgação de conhecimento no campo da Medicina, Andrologia e Sexologia, não tendo como objetivo substituir qualquer etapa do tratamento médico ou indicar qualquer tipo de cirurgia.
REFERÊNCIAS CIENTÍFICAS UTILIZADAS NESSE ARTIGO:
1. Long DC. Elongation of the penis. Chinese Journal of Plastic Surgery and Burns 1990;6:17-9
2. Spyropoulos E, Christoforidis C, Borousas D, Mavrikos S, Bourounis M, Athanasiadis S. “Augmentation phalloplasty surgery for penile dysmorphophobia in young adults: considerations regarding patient selection, outcome evaluation and techniques applied.” Eur Urol. 2005 Jul;48(1):121-7; discussion 127-8
3. Atlas of reconstructive penile surgery. Authors: AUSTONI, EDOARDO. Publication date: Jan-2010 / Pacini Editore – pg 351-369
4. Shirong L, Xuan Z, Zhengxiang W, Dongli F, Julong W,Dongyun Y. Modified penis lengthening surgery: review of 52 cases. Plast Reconstr Surg 2000; 105: 596–599
5. Atlas of reconstructive penile surgery. Authors: AUSTONI, EDOARDO. Publication date: Jan-2010 / Pacini Editore – pg 359
6. Use of Macrolane VRF 30 in Emicircumferential Penis Enlargement – Aesthet Surg J. 2013 Feb 1;33(2):258-64. Sito G, Marlino S, Santorelli A.
7. Dong Hyuk Kang • Jae Hoon Chung •Yong Jin Kim • Haeng Nam Lee • Seung Hoon Cho •Taek Hee Chang • Seung Wook Lee “Efficacy and Safety of Penile Girth Enhancement by Autologous Fat Injection for Patients with Thin Penises” Aesth Plast Surg (2012) 36:813–818
8. Li C, Kayes O, Kell PD, Christopher N, Minhas S, Ralph DJ. Penile suspensory ligament division for penile augmentation: indications and results. Eur Urol. 2006; 43; 729-733.
9.Text Atlas of Penile Surgery – Daniel Yachia , 2007 Informa UK Ltd pg 212
10. Shirong L, Xuan Z, Zhengxiang W, Dongli F, Julong W,Dongyun Y. Modified penis lengthening surgery: review of 52 cases. Plast Reconstr Surg 2000; 105: 596–599
11. Pagani, E.; Glina, S.; Torres L. O.; Puech-Leão, P.; Reis, J. M. S. M. CONGRESSO DA ABEI, 5., São Paulo, 1999. Anais. p.39. J. Bras. Urol., v.25, n.4, p.76, 1999. Suplemento especial.